Textos

Parricida!
Ateu, me nego a ver teu mundo grande
E os dias findos dessa vida imposta.
Eros! Tanatos! Paz! Filhos de Ghandi
E a guerra, por herança, sem resposta.


Fugir do pesadelo ... O que nos pesa?
É a  imortalidade não ter dono?
Salvar-se! Ver o corpo aceso à treva
E a alma ir vaguear além do sono.


Sem êxito, tu, ó sátiro, bem sabes
Do todo inculto no infernal do Hades.
Proclama-te no mundo dos ausentes:


- Sou filho parricida dessa terra!
Ao lado do que é Pai, e a todos vela,
Implora-lhe o perdão do que não sentes.


Canoas, 01 de novembro de 2010/RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 01/11/2010
Alterado em 05/11/2010
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