Cortesia
Silêncios à boca habitam,
Bem os sei d’onde me vêm.
Dos braços que me evitam,
De um amor que vivo sem.
Quem me fita além do riso,
Sente além do riso... e cala.
Cala e sente o indiviso,
Do lugar que a falta fala.
Sendo o amanhã e fores,
Evocar letra e memória.
As doçuras dos Alfajores,
Contarão a nossa história.
E do instante utopia
Do teu amor a me amar
Mais, não foi... Só cortesia
Deixou-me a vida ao passar...
Canoas, 29 de maio de 2008/RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 29/05/2008
Alterado em 20/11/2008
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