Acometida
Quão escura é a noite em minha vida,
Como se fosse a outra do que sou.
A terra é para o mar, desconhecida.
Qual terra, do meu mar, azul ficou?
Meu sonho atrasou... Ah! nasceu errado!
Talvez não fosse sonho, ou, talvez, sim!
Um algo que me teimo do passado,
Ou nova flor aberta em meu jardim?
Luar de marés cheias, setembrino.
Sou quem não posso ver-te o florido,
Perdido num olhar verde-menino.
Mas voltas... e recolho-me ao passado,
Sentindo a dor, de quem acometido,
Se vê em outro não, e amargurado.
Canoas, setembro de 2008/RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 22/10/2008
Alterado em 16/01/2012
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