Ah! Minhas letras
Sem ti, é para as letras que me entrego,
Nas determinações desta vertente.
Vidrada, pontiaguda - louco ego!
Ferindo sem sentir... ingenuamente.
Migradas, chegam de outra identidade.
Refugos... São de um jovem escritor
O lixo... desistiu de uma verdade,
De insuportável, crer a própria dor!
São feitas da matéria da tristeza,
E espumas do enrugado vagalhão;
Por mares prateados de aspereza,
Das muitas luas sucumbindo ao chão.
Ah! crianças, os meus versos-nostalgia.
Urinam-se aos soluços na cidade.
E vão viver na minha poesia,
Como se fossem seres de verdade!
Canoas, outubro/2008-RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 25/10/2008
Alterado em 16/01/2012
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