Instintos
Na imensidão dos ventos sossegados,
Fantasmas misteriosos do vazio,
Lêem a noite nos astros congelados
Fundam silêncios e, povoam o frio.
O corpo das marés pranteia a esfera.
Olho azul no gigante do infinito.
Pode-se no infinito ver a terra
E, vendo que não vê, ser mais bonito?
As sombras inocentes, cor do estanho,
Fecundam-se na luz... Um caldo estranho!
Os servos são gerados como seus...
A vida se abre indômita e urgente,
D'outro olho estelar, novo, se invente,
E a face se revele às mãos de Deus.
Canoas, maio de 2009/RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 04/05/2009
Alterado em 04/05/2009
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