Textos

A enviada...
Chega-me no silêncio a tua tristeza.
E por sentir-se, a grandeza, exigida,
Lutar as dores, confessas, desta vida
Venho a ti, a pedir mais fortaleza!

Ouve nos corpos a língua dos doentes
Em recusa aos desígnios da vaidade,
Purgarem onde a fé corrói os crentes.
Assim, pedi, a ti, fraternidade.

Sobe o morro e te junta ao ausente
Que o cinzel escultura desatento,
E não o sabe belo, sendo gente.
Torno a ti, a pedir, entendimento

Quem sabe da loucura dos presídios
Sem as mãos da oportunidade
À espera, que os façam protegidos?
É assim, que reconheço a caridade!

Atente para as pontes em construção
Tendências das modernas moradias.
Céu de cimento, pedra sem razão,
Onde a dor, por desamparo, se filia.

Entrego os versos às tuas mãos
Alargarem a delicada consciência,
Sem drogas ou salas de escuridão,
Elevarem aos céus à sua clemência!

Parto, a te dizer de mim:
Sou onde  a luz  se refaz
Sou cheiro e pó de jasmim
E lá, me chamam de Paz.


Canoas, junho de 2009/RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 25/06/2009
Alterado em 25/06/2009
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