Filhos da droga
Encolhe-se, perdido, o mundo absorto,
Reduz-se à indiferença nunca vista.
A sibilar, convida a um novo horto,
Oferecido ao homem... Flor maldita!
Nos ventos credos desse amor escasso,
Covarde o mundo queda-se sem luta,
Promete o miserável: Sim eu faço!
A quem lhe queira ser a prostituta.
A dama ri desmente-se ao drama.
Alucinada, goza eterno incesto;
Esfinge a nos olhar aos pés da cama.
E a dor crepuscular abre-se em portas
Que servem, aos salões, manjar funesto:
Jazigos, de banquete às flores mortas.
Canoas, novembro de 2009/RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 02/11/2009
Alterado em 13/01/2013
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