Templo Hilarion
Templo de cura e verdade
Aqui nasce a poeta!
Poesia cruel! Por que me insultas,
Ao revelar a dor do apaixonado,
Meu coração que a meio riso avultas,
E no semblante exibes, estrelado?
A mim, aos meus caprichos e mazelas,
Desejo a solidão de um quarto escuro.
Que sem lisonjas, morram! Pobres delas!
Mas isso tu não queres, queres ouro!
Muitas honras, adornos, mais encantos.
Pedinte, às deusas, dons do teu agrado,
E, a Zeus olhar por ti com dois mil santos.
Haurindo orgulhos dos templos de Creta,
Nas ricas peças ao teu pé sagrado,
Ali gravado: Aqui nasce a poeta!
Canoas, março de 2010
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 30/03/2010
Alterado em 20/10/2012
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.