E quando os risos em ti forem pequenos
abrir-se-ão as rosas
e saberão ser flores.

E todos poderão dizer teu nome,
quando as folhas, nas asas das borboletas
pousadas em girassóis coloridos,
entregarem o mais antigo dos versos,
nunca ouvido,
prisioneiro da prancheta!

E do imenso calor da tua presença, saberás,
pela intermitência obsessiva
a procurar por ti,
noite e dia,
o primeiro verso que,
sorriu à poesia.

E o teu riso será maior,
e outros tantos juntar-se-ão ao teu,
recitados onde tudo vive,
por mais antigo,
agora, livre!...


Canoas, 22 de novembro de 2010 /RS