Sem permissãoEliane TriskaNão me disseste onde descansar as flores
que adornariam os meus túmulos pequenos,
cobertos pelo morno barro asfáltico.
Chorei tanto!
E foi tanto que sobre eles as palavras amoleceram...
E, das mais palavras,
as que não pude conter, deixadas por ti,
ficou a promessa indecente
gravada na lápide dos meus túmulos pequenos.
Mas tu? Não!
Nunca
poderias sê-lo!Canoas, 28 de março de 2011.
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 28/03/2011
Alterado em 07/05/2014
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.