Escárnio
Com ele é que eu não bebo... Que defeque
Nas babas dos dois olhos vis do diabo.
E berre a berração, abane o rabo
E a noite que se torça e o copo seque.
O zumbal é o zumbir da zomba fora
O zênite brutal que ao mundo imunda.
Gritedo da geral: Olha o corcunda!
De quatro, passa mal : - Me cura, agora!
Não quero, não te curo! Te catá!
Calaram-te a infância e a ventura?
Ah! E as mágoas que acabas de pisar?
Pois nunca me verás de corpo inteiro.
Nas dores onde banhas a feiura,
Não podes mais entrar! Cheguei primeiro!
Canoas. novembro de 2011/RS