Textos

Do inexato...

Ah, intermináveis horas tristes,
quão inútil é a liberdade de sorrir!
Vastidão é nada se nada quero ou intento;
que invento servirá ao meu porvir?

Insondáveis caminhos do silêncio,
saibas que moldei-me à tua cara!
Pudesse eu, onde me esgueiro,
ser só breve passageiro,
ao ver nenhuma dor que sara!...

Inspiro... Respiro... Conspiro!...

E o meu ser de infindável inexatidão,
Domina!... Me assoma!...
E sem dó me joga ao chão!


Canoas, abril de 2012/RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 10/04/2012
Alterado em 10/03/2013
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