*Triângulo*
A parede se faz viga e rechaça
Quer no ponto afirmar a negação
Pinta o branco já sem cor é só fumaça
No xadrez reclama a dama seu peão.
Outro norte vem ao sul e polariza.
Fuga à tempo que só quer arribação
Risca o céu e Triângulo e geometriza
Cartografa uma nova relação.
Ritual de Amor singulariza
Cada história cria um selo original
No hiato só um elo prioriza
Dois gigantes que se encolhem no final.
Sábia vida que esperas em ti-mesmo
Se te inscreves neste barro já soprado?
Na costela foi aceito um só termo:
Sou um sonho ou um sopro mutilado?
Canos, 08 de dezembro de 2006/RS
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 05/02/2007
Alterado em 26/06/2008
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