Prefácio
Eliane Triska
Sol de inegostável beleza
fa-la onde os poetas
extraem em si
o primeiro dó, a grande fortaleza.
Som inaugural que sustenta
a sequência da pauta às infinitas melodias,
gestando, em ecos mí-micos,
um novo universo re-criado em poesia.
Homenagem de Lizete Abrahão
Minha homenagem a esses poetas que escreveram versos em pauta musical.
Eis as notas, sem dó,
Aplaudindo lá do sol,
A Ciranda em si bemol .
Semblante
Eliane Triska
Quando é a vez da dor
dizer de Si,
o universo orquestra Dó em Mi...
Canoas/RS
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Semblante
Sylvia Cohin
Quando é a vez da Dor
dizer de mi,
o Universo ecoa: dó de si...
17.09.2012
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A outra face
Áurea Miranda
Mas quando o amor
supera a dor
o dó dá ré de si.
Porto Alegre/RS
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Semblante
Maria Thereza Neves
Quando ecoa o amor
o que dizer a ti
sinfonia em mi!
Setembro/Juiz de Fora/MG
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Face morta
Naidaterra
Morre em mi o amor,
vivo a dor em dó,
não há ré aqui, só lá...
Face Ausente
Gui Oliva
E quando o amor soa
e desafina em fá,
será que lá não estás?
Santos/SP
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Semblante
MercíliaRodrigues
Quando a vez da ré da dor,
muda-se lá em sol,
escoro-me no mi em arrebol!
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Semblante
Adelia Mateus
Quando há amor de lá,
os olhos brilham em mi,
aquece sol em si !
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Semblante
Candy Saad
Quando teu ré soa amor
teu mi deixa-me fusa
equilibro-me no dó maior....
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Semblante
Cônsoli
Fá sol em mi
quando vejo a beleza
num concerto em si!
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Semblante
Rita Rocha
Queima-me a pele, o sol,
Escondo-me lá,
Dou ré e fico em mi.
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Semblante
Clara da Costa
Voo para lá
Danço uma sinfonia em mi
Enlouqueço de saudade em dó.
Praia de Pipa/RN
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Semblante
Susana Custódio
Lá, onde se ergue o sol,
Recordo-me de si,
E em mi abrem-se sorrisos.
19/setembro/2012-Portugal
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Semblante
José Ernesto Ferarresso
Venho do lado de lá
Ando em ré fugindo
Não esqueço sua tez em mi.
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Semblante
Nara Pamplona
Quando murcha meu coração
O dó invade o espaço
E o mi, resssentido, lembra em si.
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Minha face
Vera Jarude
Em mim
sou lá sem dó
e continuo sem sol.
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Semblante
Anna Müller
A dor em ré no espelho;
sol angustia em mi
dó longe de lá
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Semblante
Zenaide Giovinazzo
Teu rosto vazio
é triste e sombrio...
Falta-te o sol!
SP/19/09/2012
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Semblante
Humberto-Poeta
Sem ter o sol no semblante ,
sem dó, eu caminho à ré
até toná-lo radiante.
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Semblante
Theca Angel
A dor estampou em mi
a tristeza de si
Em ré verteu-se o sol!
Parabéns, poetas e poetisas!
Muito obrigada pela companhia
Grata à Anna Paes pela bela arte.
Eliane Triska
Canoas, 25 de setembro de 2012
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 24/09/2012
Alterado em 25/09/2012
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