Textos


Poeirais

Eliane Triska
 
 
 
 
 
 
Chove frio... Ah, poeiras terminais!
Pudera vislumbrar-me mais humana,
pois esbarro na razão incompreensível
do abissal genoma.
 
 
Opor-me à alma, ou sê-la sem fraquezas...
Perdê-la dos degraus onde se vira
cair no espasmo da estranheza.
 
Segui-la... Intuí-la...
 
E, de súbito, o coma
do meu ser sensível
a ascender à pira
em mútua soma!
 
 
Canoas, setembro de 2012/RS
 
 
 
 
 
 
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 25/09/2012
Alterado em 07/10/2012
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