Textos





Estrelas cadentes


 
 
Nas mãos, sabres de luz, da grande estrela,
Por onde sonham náufragos do rio,
Resolve o Deus do caos brincar de algemas,
Num toque, a torna escrava de um navio.
 
 
O rio sofre no corpo à embarcação.
A água espelha a terra prometida!
É justo a estrela pega à traição,
E do seu próprio chão sair banida?
 
 
Rio, se algo mais, cair da imensidão,
Não te alvoroces, nem fujas do rumo.
Se o fizeres, jamais terás razão!
 
 
A lâmpada noturna aponta: Ali!
É uma lágrima, por ora o resumo,
Da minha dor que foi viver em ti.

Canoas, maio de 2015
 
 
 
 

 
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 17/05/2015
Alterado em 30/05/2015
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