Noites albinas Eliane TriskaNo arco em meio ao fogo celestino,
Onde o buquê de estrelas dos seus prados?
Girou a Terra... Óh! Um ser albino?
A noite chora... É seu triste fado!
"Roubaram minhas vestes! Deus quem deu
À guardiã dos sonhos dos viventes,
Que traz ao peito, à esquerda, um camafeu:
A Lua no seu quarto mais crescente!Tenho o direito a não mostrar meu rosto!
Quem ousaria retirar-me o véu?
Algo ou alguém nos pode ser imposto?"
Ah, noite albina, ao sol, seca teu pranto
Vês a Terra inocente? Brinca ao céu!
É a ladra do teu belo e negro manto!Canoas, 21 de dezembro de 2016Poeta Enio,
grata por tão bela homenagem aos meus versinhos.
Bjs
Eliane Triska
Eu não sei o que foi. Eu não sei não!
Lendo o soneto de tua autoria,
Instantânea me foi essa euforia,
Ante tanta beleza e perfeição!
No momento, perdido, sem noção,
Eu fiquei ao ver tanta maestria,
Teu soneto há tempos eu não via
Rima, métrica, compasso, perfeição!
Inspiração te sobra, és poetisa,
Sinto como o roçar leve da brisa
K agora podia ser um cê...
Assim mais primoroso aqui ficava
este acróstico que eu alinhavava
e que dou de presente pra você!
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 21/12/2016
Alterado em 28/10/2017
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