Textos





Destino e cura

Eliane Triska

Ó tempo sem bondades, me torturas
Como um fantasma que não tem limites.
Queres tributos? Bradas! Me censuras!
Por mais tudo que eu faça ou quanto eu grite.

Sou flor nervosa sempre presa às horas
Igual ao rio sem curso preso ao chão.
Mas liberdade, sofres? Também choras?
Tens trigo à tua mesa ou não tens pão?

Mas eu me ensino a me perder inteira,
Tal e qual as palavras sem passado,
Na dissolvente estrada das areias!...

Na poesia o meu sentir é livre!
Eu rio cada riso ali plantado.
Ela chora por toda a dor que vive...

Setembro/2017

 
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 30/09/2017
Alterado em 20/10/2017
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