Festim
Eliane Triska
Ó servos do festim das vilanias,
Cercada a cidadela é um ser caído!
Quanto paga o diabo por orgias?
"Grama verdinha" engorda seu cozido.
Por que tempo te omites, não os tombas?
Pois negam sombras aos campos viçosos,
Aonde ovelhas pastam songa-mongas,
De ombros, aos olhares maliciosos.
Que empurram-nas ao oco labirinto.
Entoam cantos de extinção da aurora,
Embriagados no torpor de um tinto.
Mas o festim em curso vai ter fim,
Se matam um ao outro a toda hora!
Mas e os corpos? Ah, balas de festim!
janeiro/2018
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 08/01/2018
Alterado em 08/01/2018
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