Esperando os dias
Vais e se vão numa infinita seqüência
A ignorar sentidos como a vala funda
A cavar a terra no beijo que a circunda
Com luzes e sombras da impermanência.
Espero-o... sem esperança ou nome
Com a boca pintada em tom néon
A declamar versos borrados de batom
- Sou tua! Oh! Olhar que me consome!
Quem me dera bailar no teu sorriso
As margens refletidas do narciso
Ser teu querer sem me deixar resistir.
Fechadas as cortinas em degradés
Adiam passos que passam e não vês
Gratidão ... é o amor por existir.
16.09.2007
Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 22/09/2007
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.